Entendendo melhor o Pré-Diabetes

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É muito comum ouvirmos que alguém tem começo de diabetes, mas nem sempre a população sabe o que é isso. Este artigo tenta explicar o que é o começo de diabetes e o que devemos fazer quando este diagnóstico é realizado e mostrar os riscos que esta situação representa.

O que é começo de diabetes, pré-diabetes, intolerância ao teste de glicose ou glicemia de jejum alterada?

O termo popular “começo de diabetes” corresponde ao termo médico pré-diabetes, que indica ser o primeiro passo para o desenvolvimento da doença. O termo pré-diabetes é utilizado desde 2002, quando substituiu os termos “intolerância ao teste de glicose” e “glicemia de jejum alterada”.

Em 2003, a Federação Internacional do Diabetes – FDI divulgou que há mais de 300 milhões de pessoas no mundo com pré-diabetes. Este número mostra que a cada 10 pessoas, aproximadamente uma tem pré-diabetes.

Para sabermos se uma pessoa tem pré-diabetes, dois testes podem ser realizados. Na verdade, são os mesmos testes para descobrirmos se uma pessoa tem diabetes. Estes testes são: glicemia de jejum e teste oral de tolerância à glicose (TOTG). O TOTG é um teste em que o paciente ingere um líquido contendo 75 gramas de glicose (tipo de açúcar) e depois de 2 horas o laboratório mede sua glicose no sangue (glicemia).

Os Valores dos Testes para definirmos Pré-Diabetes ou Diabetes são:

• Para glicemia de jejum, consideramos normais valores abaixo de 100mg/dl. Entre 100 e 125mg/dl, denominamos pré-diabetes. Acima de 126mg/dl, constatamos que a pessoa já é portadora de diabetes.

• Para o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), uma pessoa tem valor normal, se estiver abaixo de 140mg/dl. Entre 140 e 200mg/dl, é pré-diabético. Maior que 200mg/dl, definimos diabetes mellitus.

Para definirmos pré-diabetes ou diabetes mellitus, podem ser realizados os dois exames ou o exame com resultado alterado deve ser repetido pelo menos mais uma vez.

Quem precisa fazer teste para descobrir que tem Pré-Diabetes?

Nem todas as pessoas precisam fazer o teste para saber se têm pré-diabetes. O teste de glicemia para o diagnóstico de pré-diabetes ou de diabetes mellitus deve ser realizado por todas as pessoas com mais de 45 anos de idade e especialmente se estiverem acima do peso ideal. Algumas pessoas com menos de 45 anos e acima do peso ideal também devem realizar o teste, principalmente se tiverem um dos seguintes fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes:

• Familiar bem próximo com diabetes (pai, mãe, irmãos e filhos);
• Sedentarismo (pessoas que não realizam atividade física);
• Mulheres que tiveram filhos que nasceram com mais de 4kg;
• Hipertensão arterial;
• Colesterol ou triglicérides alterados;
• Síndrome dos ovários policísticos ou acantose nigricante (escurecimento da pele da nuca e das axilas, em geral);
• História de doença vascular.

Que riscos uma pessoa que tem Pré-Diabetes sofre?

Estudos médicos mostram que uma pessoa que tem pré-diabetes tem risco maior de ter infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame cerebral), problemas nos olhos, nos rins, nos nervos e nos vasos sangüíneos, comparados com uma pessoa que não tem pré-diabetes.

Outro estudo mostra que a cada 100 pessoas com pré-diabetes, 11 podem desenvolver a doença a cada ano, se não forem tomadas medidas preventivas.

O que devo fazer se eu tenho Pré-Diabetes? Existe Prevenção? Cura? Posso me tornar Diabético?


Infelizmente ainda não há remédios bastante eficazes para prevenir o pré-diabetes e o diabetes. A melhor prevenção ainda é a realização freqüente de atividade física e ter uma alimentação saudável. Ambos ajudam a perder peso, evitar a hipertensão arterial e diminuir o risco de problemas cardíacos.

O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco importantes para o desenvolvimento de pré-diabetes e diabetes. As pessoas que estão acima de seu peso ideal desenvolvem resistência à insulina, ou seja, estas pessoas precisam de mais insulina do que uma pessoa magra para que a glicose do sangue possa entrar nas células do corpo. Quando o pâncreas, que produz a insulina, não conseguir fabricar a quantidade suficiente de insulina, há o desenvolvimento do diabetes.

Alguns remédios podem até ajudar, mas nenhum se mostrou melhor do que a atividade física e a alimentação saudável. Ambos dependem exclusivamente do empenho de cada pessoa para que o bjetivo seja alcançado. Quem se esforçar mais para perder peso terá mais chance de prevenir e de até voltar à condição de glicemia normal.

Assim como o diabetes, não há cura para o pré-diabetes. O que pode ocorrer é uma pessoa pré-diabética ou diabética voltar a ter glicemia normal após realizar as medidas de prevenção que já citamos, geralmente associadas à perda de peso. Se voltar a engordar, as condições de pré-diabetes e diabetes podem voltar. Portanto, não adianta só perder peso, mas sim, o mais importante é manter o peso adequado, continuando a realizar exercícios e a se alimentar adequadamente.

Você pode contribuir para evitar o Pré-Diabetes e o Diabetes da seguinte forma:

• Evitar o sobrepeso e a obesidade, mantendo-se dentro do peso ideal para sua altura;
• Realizar uma alimentação saudável, evitando excessos de gorduras, açúcar e massas.
• Preferir alimentos integrais (farinha integral, arroz integral, etc...), verduras, legumes, frutas, queijos brancos, carnes magras, etc;
• Não exagerar na quantidade de alimentos consumidos em cada refeição;
• Praticar uma atividade física de 3 a 4 vezes por semana;
• Realizar o exame da glicemia se estiver indicado.


Além disso, outras medidas também são importantes para se ter uma vida saudável:

• Controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol no sangue;
• Evitar excesso de sal na alimentação e
• Não fumar.

Caso você descubra que tem pré-diabetes, isto não é motivo para desespero.

Você é o principal responsável para controlar a doença e evitar complicações. Apesar de não ser tão fácil, todos devem adquirir hábitos de vida cada vez mais saudáveis.

Procure ter acompanhamento de um médico e de um nutricionista, seguindo suas recomendações.

Alimentos Transgênicos e Agrotóxicos

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O uso de agrotóxicos e fertilizantes já é a segunda causa de contaminação da água no Brasil. Só perde para o despejo de esgoto doméstico.
O Brasil consumiu em 2005, 365,5 mil toneladas de agrotóxicos, movimentando US$ 4 bilhões de dólares, segundo dados do SINDAG (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola).
Ao comprar uma maçã, por exemplo, é impossível detectar o banho de dezenas de pesticidas que ela recebeu.
A intensa utilização de produtos químicos na produção de alimentos afeta o ar, o solo, a água, os animais e as pessoas.
Os agrotóxicos podem promover a intoxicação progressiva dos consumidores e afetar a saúde de trabalhadores do campo que muitas vezes não estão preparados para lidar com esses agentes tóxicos.
Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato com o Disque-Intoxicação da Anvisa. O telefone é 0800-722-6001.

Os transgênicos são organismos geneticamente modificados em laboratório que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo (vegetal ou animal), inseridos em seu código genético visando a obtenção de características específicas. Por exemplo : uma semente é modificada para ter tolerância (resistência) a um herbicida. Então a empresa de biotecnologia vende a semente patenteada (cobra royalties do agricultor) e vende o agrotóxico também.

Acredita-se que os transgênicos podem causar alergias alimentares e diminuir ou anular o efeito dos antibióticos no organismo, entre outras consequências desconhecidas para a saúde humana a longo prazo.
A resistência a agrotóxicos pode levar ao aumento das doses de pesticidas aplicadas nas plantações.
O Green Peace se opõe ao uso de transgênicos na alimentação humana e animal. Para a ONG, os resultados são imprevisíveis, incontroláveis e desnecessários. O Green Peace mantém em seu site um Guia do Consumidor para consulta de produtos.

Segundo o Princípio da Precaução, quando uma atividade representa ameaças de danos ao meio-ambiente ou à saúde humana, medidas de precaução devem ser tomadas, mesmo se algumas relações de causa e efeito não forem plenamente estabelecidas cientificamente. Afinal, é melhor prevenir do que remediar.

Os principais transgênicos plantados no mundo são : soja (61%), milho (23%), algodão (11%) e canola (5%).
A maioria dos europeus rejeita os produtos transgênicos (pesquisa Eurobarômetro) e consequentemente grande parte dos agricultores alemães são contrários aos transgênicos.
Insetos, pássaros e até mesmo o vento podem transportar o pólen de plantas transgênicas e assim contaminar plantações convencionais vizinhas, ainda que localizadas a grandes distâncias. A contaminação também pode ocorrer pelo uso comum de equipamentos de movimentação e armazenagem e no comércio. Pela evidente dificuldade técnica em proteger os plantios convencionais e orgânicos da contaminação transgênica (coexistência), muitas regiões e alguns países da União Européia foram declarados por suas autoridades como Zonas Livres de Transgênicos. Tal precaução não coloca em risco a saúde dos consumidores, o meio ambiente e é um enorme diferencial competitivo no mercado internacional.
Saiba mais sobre transgênicos (ver vídeo "Invasoras Resistentes" no Globo Rural 14/01/07). Visite o site www.aspta.org.br .

Os alimentos transgênicos comercializados (grãos, óleos, leite e carne de animais alimentados com transgênicos...) devem ser devidamente rotulados para garantir o direito de escolha do consumidor. Isto é o mínimo que se pode esperar das autoridades dos governos, além de informações esclarecedoras para a população. Existem campanhas por um Brasil livre de transgênicos.

Pesquisa diz que adoçante pode engordar mais que açúcar. Especialistas recomendam uso com moderação

RIO - Um estudo americano - realizado em camundongos - sugere que o adoçante pode engordar mais que o açúcar. Mas, segundo especialistas, ainda é cedo para se preocupar com os possíveis quilos extras. O endocrinologista Ruy Lyra, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, lembra que a pesquisa está em fase experimental e que, portanto, não há motivo para que os consumidores de adoçante - sejam aqueles que têm diabete ou que desejam perder peso - mudem seus hábitos. ( Confira aqui os prós e contras de cada adoçante )

- O estudo é interessante, mas deve ser avaliado de forma mais intensa. Por isso, pacientes diabéticos e que querem perder peso não devem mudar sua conduta na utilização dos edulcorantes - diz o médico.

Embora não haja estudos científicos que comprovem que o adoçante possa fazer mal à saúde, existe um consenso entre os especialistas de que ele deve ser consumido com bastante moderação.

- Recomenda-se utilizar os adoçantes com parcimônia e a menor quantidade possível. Assim, todos os edulcorantes podem ser consumidos com segurança -afirma Ruy Lira.

A nutricionista Sônia Almeida, do Vigilantes do Peso, lembra que se a pessoa não é diabética, não há necessidade de usar adoçante.

- Se a pessoa não é diabética, não precisa usar adoçante. É preferível o uso de açúcar natural, como o mascavo. Já quem deseja perder peso deve fazer uma reeducação alimentar, colocar os adoçantes com moderação na dieta e praticar exercício físico - esclarece.

Nas prateleiras dos supermercados, há uma ampla variedade de produtos. Diante de tanta opção, como escolher o adoçante ideal?

- Recomendamos moderação e variedade, tanto no consumo de edulcorantes como de qualquer produto industrializado do grupo dietético. O ideal é alternar as marcas e o tipo - diz a nutricionista Sônia Almeida.

Adoçante faz mal à saúde?


colher
Nós temos o péssimo hábito de defender o adoçante. Existem inúmeras polêmicas e controvérsias sobre esta questão. O bom senso diz que quanto mais sintético, mais moderação e mais informações serão necessárias. Os adoçantes artificiais devem ser evitados, principalmente por gestantes e crianças. Embora indicados apenas para pessoas obesas ou diabéticas, hoje estão presentes na mesa de qualquer um que queira manter sua forma física. Assim como o açúcar não faz bem para nossa saúde, o adoçante tão pouco. Sempre recomendo que, a menos que exista um problema de saúde (diabetes, por exemplo) que o justifique, opte por pouco açúcar ao livre consumo de adoçantes. Importante: Produtos Diet ou Light não podem ser ingeridos à vontade.

Sugestão:


*Reduza sua necessidade diária de açúcar, passando a apreciar mais o sabor natural dos alimentos. Mastigar mais irá te ajudar nisso.
*Consuma mais frutas frescas ou secas no lugar de sobremesas preparadas.
*Prepare bolos e sobremesas menos doces, substitua o açúcar refinado pelo açúcar mascavo ou até o mel. Frutas frescas ou secas também enriqueceriam muito o sabor.
*Menos café e mais chá o ajudará muito nesta redução de açúcar.
*Escolha sempre os adoçantes naturais. Evite os sintéticos.

Não descuide de sua saúde, é o seu maior
tesouro!!!

Daniela Zuim é nutricionista.
CRN - 06101655

O papel dos cereais integrais

Saiba sobre a importância dos grãos integrais na alimentação


A pirâmide alimentar, reformulada e determinada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, 2005), fornece recomendações específicas para a escolha de alimentos que promovam a melhor qualidade de vida, como ingestão reduzida de gordura saturada e trans, além do aumento da ingestão de vitaminas, minerais e fibras, diminuindo os riscos para doenças cardiovasculares.

O primeiro grupo, formado pelos grãos, é rico em carboidrato e responsável pelo fornecimento de energia ao corpo. Ao ser digerido, o carboidrato fornece glicose às células do corpo que é convertida rapidamente em energia. O destaque para a leitura da recomendação desta pirâmide alimentar é a inter-relação entre a qualidade da dieta e a orientação da prática de atividade física.

Uma dieta saudável é composta de seis a oito porções diárias de grãos. Entre os grãos, recomenda-se a ingestão de pelo menos três porções de cereais integrais, já que eles dispõem de uma mistura rica de fitonutrientes, antioxidantes, carboidratos complexos, fibras, vitaminas e minerais. Eles devem fornecer de 45 a 65% do total de energia diária da alimentação.

Alguns países, como Reino Unido, Estados Unidos e Suécia têm recomendações dietéticas para estimular o consumo de alimentos com cereais integrais devido a seus benefícios para a saúde, com redução do risco para problemas cardiovasculares, diabetes, obesidade e câncer.

Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a proposta de Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, implementando algumas linhas de ações efetivas, como o aumento do consumo de cereais integrais. Pretende-se, com isso, reduzir substancialmente as mortes e as doenças em todo o mundo.

No entanto, os brasileiros ainda têm muitas dúvidas sobre cereais. A mais comum delas é achar que cereal é sinônimo de fibra ou ainda que todo cereal é integral.

O que é cereal integral?

O cereal integral inclui todas as partes do grão: farelo (parte externa que corresponde ao farelo), o endosperma (camada média) e o gérmen (parte interna).

Quando um cereal é moído ou refinado, o farelo e o gérmen são retirados, permanecendo apenas o endosperma. Desta forma, a maior parte do valor nutricional é perdida, já que é no farelo e no gérmen que se encontra a maior concentração de nutrientes. O ideal é consumir estes cereais na forma integral.

Cada componente do cereal integral tem seu próprio valor nutricional, mas é a combinação de todos que origina o conjunto único e eficiente dos benefícios dos cereais integrais. Ainda é comum a idéia de que o cereal integral é apenas uma boa fonte de fibras. A ingestão de cereais integrais traz mais benefícios do que apenas a ingestão de fibras, apesar de estas estarem também presentes nestes cereais.

Os alimentos e produtos à base de grãos integrais são: arroz integral, trigo em grão, farinha de aveia, milho de pipoca, cereais em flocos de trigo integral, cevada em grão integral, farinha de milho integral, centeio integral, pão de trigo integral, biscoitos de trigo integral, macarrão de trigo integral, arroz silvestre, quinoa, triticale, spelt (parente próximo do trigo) e aveia.



Fonte: Profª Dra. Silvia Cozzolino, presidente da SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição

camomila no controle da diabetes


Beber chá de camomila diariamente pode ajudar a prevenir algumas das conseqüências da diabetes tipo-2, tais como cegueira, lesões nos nervos e nos rins, de acordo com pesquisadores no Japão e na Grã-Bretanha.

A descoberta pode levar ao desenvolvimento de um novo medicamento derivado de camomila para a doença, cuja incidência vem aumentando em todo o mundo.

No novo estudo, o pesquisador Atsushi Kato, da Universidade de Toyama, ressalta que camomila vem sendo usada há anos como uma cura informal para problemas diversos como estresse, resfriado e cólica menstrual.

Recentemente os cientistas propuseram que o chá da erva pode ser benéfico também no combate à diabetes, mas a teoria não tinha sido testada cientificamente até agora.

Os pesquisadores deram extrato de camomila a um grupo de ratos diabéticos durante 21 dias, e compararam o resultado a um grupo de animais de controle em uma dieta normal.

O nível de glicose no sangue de animais que ingeriram camomila foi significativamente menor do que o dos ratos no grupo de controle, disseram os cientistas.

Também foi registrada uma redução da concentração das enzimas ALR2 e sorbitol. A concentração elevada dessas substâncias está associada a um aumento das complicações relacionadas à diabetes.

A pesquisa foi divulgada na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry.

Adoçantes... cuidado!

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Pesquisadores italianos realizaram um estudo que comprovou que o adoçante provoca aumento no risco de câncer em cobaias. Eles misturaram doses diferentes de aspartame na ração de 1.800 cobaias por três anos - seu tempo de vida. A pesquisa indicou que uma a cada quatro cobaias fêmeas (25%) teve leucemia. Elas consumiram a metade do que é permitido aos seres humanos.


Já nos EUA, existe uma campanha para banir o aspartame e outros adoçantes sintéticos do mercado. De acordo com os pesquisadores, eles causariam, além de cânceres, doença de Alzheimer, esclerose múltipla e doenças cardiovasculares.

O que os cientistas que pesquisam os males dos adoçantes sintéticos perseguem é a diminuição da quantidade de consumo diário de aspartame, que a sociedade médica internacional admite como segura. Atualmente, defende-se que um adulto pode consumir por dia 40 mg por quilo de peso. Isso representa cerca de 15 saquinhos ou entre 60 a 80 gotas. Aqui no Brasil, pesquisa feita pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) também constatou que adoçantes e bebidas light ou diet desrespeitam o Código de Defesa do Consumidor ao não divulgarem em suas embalagens a informação de risco à saúde. Veja os prós e os contras de alguns dos principais adoçantes:

  • CICLAMATO DE SÓDIO E SACARINA - não têm calorias, mas contêm sódio, o que pode aumentar a pressão arterial.
  • ASPARTAME - sem caloria. está proibido para portadores da síndrome fenilcetonúria, pois leva fenilalanina (aminoácido) em sua composição.
  • FRUTOSE - tem calorias e não é indicado para quem quer perder peso.
  • SACARINA - não tem calorias, mas não é indicada para hipertensos e doentes renais. Também se suspeita que possa causar câncer.
  • ESTÉVIA E SUCRALOSE - não têm calorias, nem contra-indicações.
Veja o vídeo!

Carambola: fruto proibido?

Carambola: fruto proibido?

A carambola pode ser tóxica ao organismo

Recentemente a carambola ganhou destaque não por seu aroma delicioso, sabor característico, beleza exótica, ou por suas qualidades nutricionais, mas sim pela sua proibição decretada por lei na cidade de Jaú a todos os portadores de insuficiência renal seja em tratamento conservador ou dialítico. O motivo é a presença de um composto neurotóxico (que atua no sistema nervoso) na fruta que provoca intoxicação a este grupo de pessoas.
A lei 4152 passou a vigorar em março deste ano nesta cidade e obriga a todos os estabelecimentos de saúde, além de bares, restaurantes e comércios de alimentos a afixarem em lugar visível um cartaz alertando o público em geral, principalmente os portadores da doença renal sobre a toxidade da fruta. Também proíbe o consumo da mesma, em qualquer forma de preparo, por estes pacientes (sucos, compotas e etc). O estabelecimento que não cumprir a lei estará sujeito a multa de R$500,00. O autor da lei baseou-se em estudos científicos.
Em 1996 a USP de Ribeirão Preto iniciou uma pesquisa e descobriu que a carambola possui uma toxina que atua no sistema nervoso, levando os pacientes renais a intoxicação com sintomas que variam desde crises de soluços, vômitos, convulsões, dentre outros e em casos mais avançados ou crônicos da insuficiência pode levar até a morte.

A carambola é um fruto de cor amarela, de polpa macia e pouco calórico, fonte de provitamina A (caroteno), vitamina C e rica também em potássio. A intoxicação em pacientes renais acontece porque o rim não consegue exercer sua função de filtragem adequada do sangue, dessa forma a toxina bem como o potássio presentes na fruta ficam acumulados no organismo por não serem eliminados pela urina.
O excesso de potássio também não faz bem para o paciente renal e da mesma forma trazem conseqüências. Entre os sintomas do excesso de potássio citam-se: cefaléia, distúrbios cerebrais de consciência e cognitivos (conhecimentos), convulsões, arritmias cardíacas, dentre outros. No caso específico da toxina, esta se concentra no sangue, atinge os neurônios e provoca os sintomas já mencionados. Dessa forma há a necessidade de se realizar a hemodiálise para purificar o sangue.
Outra curiosidade que esta fruta possui é que dentre as suas variedades, as maiores e mais coloridas têm menos toxina, já as mais ácidas têm mais toxina e não bicham. Isto porque, esta segunda espécie, utiliza-se da própria toxina para defender sua árvore e seus frutos do ataque das moscas e insetos, funcionando como um inseticida biológico natural.

Vale ressaltar que a carambola só faz mal as pessoas que tenham insuficiência renal, lembrando que portadores de diabetes e hipertensão arterial, que por ventura apresentem lesão renal, também devem evitá-la para não sobrecarregar os rins.

Naturalmente, esta e outras advertências têm sido realizadas por médicos e nutricionistas a seus pacientes nos consultórios, mas sempre é válida ações dessa natureza que visam a prevenção, a saúde e o bem estar da população.

Pirâmide dos alimentos de Harvard / Pirâmide dos alimentos funcionais

Vários pesquisadores, dentre eles os da Universidade de Harvard consideram que a antiga pirâmide dos alimentos está desatualizada uma vez que prejudicam as escolhas sábias. A pirâmide de Harvard reflete as novas pesquisas em saúde. Esta pirâmide também é conhecida no Brasil como a pirâmide dos alimentos funcionais. O exercício (1) passa a ser um elemento chave. Um outro elemento essencial é a manutenção de um peso saudável para sua altura. Consulte seu nutricionista afim de descobrir qual é o peso mais adequado para você.


2 - Carboidratos são essenciais para o bom funcionamento de nossos músculos, cérebro e coração. Alimentos como pães, cereais matinais, arroz e macarrão formam o maior grupo de alimentos. Porém, os carboidratos devem ser principalmente integrais já que aqueles refinados tem um conteúdo menor de fibras e minerais. Além disso, carboidratos refinados são transformados rapidamente em glicose. Ao chegar na corrente sanguínea esta glicose é estocada para uso posterior. Isto pode fazer sua glicemia (concentração de açúcares no sangue) cair, deixando-o mais faminto. Se você consumir mais alimentos em sequência sua capacidade de estoque de glicose já estará repleta e o restante dos carboidratos no sangue serão estocados como gordura. Em contraste, carboidratos integrais são quebrados e atingem a corrente sanguínea lentamente, deixando-o satisfeito por mais tempo e afastando o risco do excesso de peso e da obesidade.
3 - As gorduras insaturadas, por outro lado, são adequadas para a saúde de seu coração. Estes lipídios estão presentes na maioria dos óleos vegetais como o azeite de oliva e óleos de canola, linhaça, soja e milho.
4/5 - Frutas e verduras também são ricas em carboidratos, fibras e muitas vitaminas, minerais e fitonutrientes capazes de proteger-nos contra doenças como vários tipos de câncer. Estes alimentos devem ser consumidos pelo menos de 3 a 4 vezes ao dia. PS: batatas são uma excessão à regra, já que são digeridas muito rapidamente, por isto são colocadas no mesmo grupo dos grãos refinados e do açúcar, ou seja, no topo da pirâmide.
Os grupos 6, 7 e 8 representam as fontes de proteína porém fornecem diversos outros nutrientes dependendo da fonte, por isto os grupos são categorizados em diferentes níveis.
6 - Nozes, castanhas e leguminosas (feijões, soja, grão de bico, lentilha e ervilha) estão logo acima do grupo das frutas e verduras.
9 - No topo da pirâmide estão os alimentos que devem ser consumidos ocasionalmente uma vez que são ricos em gorduras trans e gorduras saturadas, aquelas relacionadas com as doenças cardiovasculares. Evite alimentos como manteiga, banha de porco, toucinho, gorduras das carnes e do leite gordo. Biscoitos, pães, croissants e outros industrializados feitos com gorduras trans também devem ser consumidos com freqüência baixa.
7/8 - Acima do grupo 6 encontramos ovos, peixes, aves e laticínios desnatados.
9- Cortes de carnes ricos em gordura e leite integral não devem ser consumidos regularmente, em decorrência de seu alto conteúdo de gordura saturada.

O que é dislipidemia?

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Dislipidemia – Colesterol e Triglicérides

Dislipidemia significa que altos níveis de gorduras estão circulando no seu sangue. Essas gorduras incluem colesterol e triglicérides.

O colesterol é uma substância gordurosa encontrada na corrente sanguínea e em todas as células do seu corpo. É usado para formar membranas celulares, alguns hormônios e é necessário para outras importantes funções.

Seu organismo faz cerca de 1000 miligramas de colesterol por dia, principalmente pelo fígado. Outros 100 a 500 mg (ou mais) podem vir diretamente da alimentação.

O colesterol é parte de um corpo saudável, mas se está demais no seu sangue pode ser um problema. Não importa se você tem colesterol alto ou não, você precisa saber o que é colesterol e o que pode ser feito para controlá-lo. O colesterol alto é um fator de risco para doença coronariana e derrame.

Triglicérides são as gorduras mais comuns de seu organismo. Eles são também grande fonte de energia. Eles provêm da alimentação e seu corpo também produz. À medida que as pessoas vão envelhecendo, quando ganha peso ou ambos, seu colesterol e triglicérides tendem a subir.

Muitas pessoas que têm doença cardíaca, obesidade ou diabetes têm níveis elevados de triglicérides. Triglicérides elevado combinado com HDL baixo ou LDL alto favorece a aterosclerose. Diversos estudos têm mostrado que pessoas com triglicérides ≥ 150 mg/dl têm maior risco de ataque cardíaco ou derrame. Algumas dessas pessoas vão necessitar de tratamento.

O que causa dislipidemia?

A dislipidemia é causada quando se ingere uma dieta rica em colesterol e gorduras, quando o organismo produz colesterol e triglicérides demais ou ambas as situações.

Assim, você pode ter dislipidemia por estar com aumento de peso, ter dieta inadequada, ser sedentário, entretanto também pode ter mesmo não tendo nenhum destes fatores de risco mas por questões genéticas. Pode ainda ser causada por outras doenças que interfiram com o metabolismo como diabetes mellitus, hipotireoidismo, etc. ou pelo uso de alguns medicamentos como corticóides. Independente da causa, a dislipidemia pode causar doença cardíaca ou derrame.

Manter o colesterol sob controle é importante para todo indivíduo: homem ou mulher, jovem, meia-idade ou idoso e pessoas com ou sem doença cardíaca.

Como se diagnostica?

O colesterol e triglicérides altos não dão sintomas. È fácil ter colesterol alto e não sabê-lo. Daí a importância de dosá-lo através de exame de sangue. Conhecer seu colesterol pode ajudá-lo a tomar precauções para evitar o infarto ou derrame se você for de alto risco.

Todo indivíduo com 20 anos ou mais deve ter seu colesterol medido, pelo menos uma vez a cada 5 anos. Se você tiver história familiar de colesterol alto ou outro fator de risco, pode ser necessário dosá-lo antes e com uma freqüência maior.

O melhor é realizar o perfil geral do colesterol com medida de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides. Este teste deve ser colhido com jejum de 12h.

Quais são os fatores de risco para desenvolver doença cardíaca?

• Pressão alta (tratada ou não tratada)
• Aumento de LDL (colesterol ruim)
• Baixo HDL (colesterol bom)
• Sedentarismo
• Sobrepeso e obesidade
• Diabetes mellitus
• Idade – homens ≥ 45 anos ou mulheres ≥ 55 anos
• Hereditariedade – história familiar de irmão e/ou pai com doença coronariana <>

Como se deve tratar?

Os níveis desejáveis de cada fração de seu perfil de colesterol (HDL e LDL) dependem dos fatores de risco de cada indivíduo, portanto, seu médico irá orientá-lo, baseado em evidências clínicas, qual o melhor perfil de colesterol e triglicérides desejado no seu caso.

Muitas pessoas com triglicérides elevados têm doenças de base ou desordens genéticas. Diabetes e obesidade são dois exemplos.
A dislipidemia é tratada com mudanças no estilo de vida: mudanças na dieta, perda de peso se necessária e exercício. Tais medidas visam:
• Manter um peso adequado
• Comer alimentos com baixo teor de gordura saturada, trans e colesterol
• Praticar atividade física – pelo menos 30 minutos por dia na maior parte da semana
• Não fumar
• Bebida alcoólica com moderação.
• Pessoas com triglicérides elevados também devem reduzir a ingestão de carboidratos.

Em caso de falha desta terapêutica, o médico pode também prescrever medicamento. O tipo e a dose deste medicamento vão depender de seus níveis de colesterol e triglicérides, se você já tem doença cardíaca, diabetes ou outros fatores de risco para doença cardiovascular.

Fonte:

http://www.institutoprocardiaco.com.br/dislipidemia.htm

HÁ OU NÃO ALIMENTOS PROIBIDOS PARA DIABÉTICOS?


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Dr.ª Alexandra Bento

A terapia nutricional é uma das componentes fundamentais na abordagem terapêutica da diabetes mellitus (DM) e deve caminhar lado a lado com a prática regular de actividade física e com a medicação anti-diabética.
Em geral, a alimentação dos diabéticos deve ser tão equilibrada, variada e completa como a alimentação de qualquer indivíduo saudável, não havendo lugar para alimentos proibidos. À luz do conhecimento actual, não se justifica encorajar as pessoas diabéticas a não comer hidratos de carbono. De facto, é importante que incluam na alimentação diária o consumo de frutos, hortícolas, cereais de grão inteiro e leguminosas, todos ricos em hidratos de carbono, mas igualmente ricos em fibra alimentar, vitaminas, minerais, antioxidantes e outras substâncias protectoras.
Apesar de os diabéticos não estarem absolutamente proibidos de ingerir açúcar ou alimentos ricos em açúcar, convém lembrar que estes alimentos, além de contribuírem para uma rápida subida da glicemia (açúcar no sangue), apresentam, normalmente, uma elevada densidade calórica e, simultaneamente, défices de fibras, vitaminas e minerais. Por isso, não acrescentam qualquer valor a uma alimentação sadia, além do contributo para o aumento de peso.
A Associação Americana de Diabetes e a Associação Europeia para o Estudo da Diabetes recomendam uma ingestão de açúcares e produtos açucarados não superior a 10% do valor energético total. Os alimentos ricos em fibra assumem, assim, particular importância na alimentação dos diabéticos. Para além de contribuírem para a saúde gastrointestinal no seu todo, diminuem o pico de glicemia pós-prandial, ajudam a reduzir os níveis plasmáticos de colesterol e, por serem, saciantes, podem ajudar a controlar o peso.
As pessoas com diabetes apresentam um risco acrescido de doença cardiovascular, pelo que são aconselhadas a reduzir a ingestão de gordura saturada (até 7% do valor energético total), a evitar o consumo de gorduras trans e a limitar o consumo de colesterol até a um valor máximo de 200 mg/dia. Por outro lado, o consumo de gorduras monoinsaturadas (azeite, óleo de canola, óleo de amendoim) parece exercer um efeito benéfico no perfil lipídico, pelo aumento do bom colesterol.
Da mesma forma, as gorduras polinsaturadas, particularmente os ácidos gordos ómega 3 de cadeia longa, presentes, de forma natural, no peixe gordo, têm um efeito cardioprotector. É, por isso, que Associação Americana de Diabetes recomenda a ingestão mínima de 2 porções de peixe por semana.
Tal como a generalidade da população, os diabéticos devem comer várias vezes ao dia e a horas regulares, privilegiando os métodos de confecção saudáveis, nomeadamente a cozedura ao vapor, os estufados, os grelhados e as caldeiradas. Para temperar os alimentos devem usar ervas aromáticas e especiarias, limitando ao máximo o uso de sal.
Muitos dos produtos dietéticos que se encontram disponíveis no mercado devem ser consumidos com moderação e sob orientação do nutricionista. Isto porque, apesar de alguns até serem desprovidos de açúcares, podem ter elevada quantidade de gordura na sua constituição, contribuindo o seu consumo, nomeadamente, para o aumento de peso. Por isso, é fundamental aprender a ler e a interpretar os rótulos dos alimentos.
Mitos e verdades
A diabetes é causada pela ingestão excessiva de açúcar?
Mito: O excesso de açúcar pode desregular o balanço energético e contribuir para a obesidade. Embora a diabetes tipo 2 esteja associado à obesidade e possa ser rastreada nas famílias com excesso de peso ou obesidade, não está directamente ligada à ingestão de açúcar;
Os doentes diabéticos não devem comer açúcar ou hidratos de carbono?
Mito: Não há alimentos proibidos, desde que sejam consumidos com moderação, dentro de um
plano alimentar bem equilibrado.
As mulheres com diabetes podem engravidar e amamentar?
Verdade: As mulheres com diabetes devem ser acompanhadas por uma equipa multidisciplinar e controlar devidamente as suas glicemias antes de engravidar e durante a gravidez. Amamentar também é recomendado, por ser importante para a mãe e para o bebé.
Quando se faz insulina ou anti-diabéticos orais pode-se comer o que se quiser?
Mito: A insulina ou outros medicamentos orais para a diabetes são apenas parte do tratamento. Aliado a eles está uma alimentação adequada, uma actividade física regular e a monitorização frequente da glicemia. A cura para a diabetes ainda não existe e tanto a insulina quanto os medicamentos orais não substituem os cuidados com a alimentação.
"Apesar de os diabéticos não estarem absolutamente proibidos de ingerir açúcar ou alimentos ricos em açúcar, convém lembrar que estes alimentos contribuem para uma rápida subida da glicemia"

Dr.ª Alexandra Bento
Presidente da Direcção da Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN)
Fonte: Jornal do Centro de Saúde

Índice Glicêmico e Carga Glicêmica

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A principal fonte de energia do nosso corpo vem dos carboidratos. Todos os tipos de carboidratos, ao serem digeridos, transformam-se em glicose, o carboidrato mais simples, que é utilizado pelo corpo para gerar energia. O nível de glicose no sangue recebe o nome de glicemia. Para escolher os alimentos adequados a uma glicemia equilibrada, podemos usar como referências o Índice Glicêmico (IG) e a Carga Glicêmica (CG).

Como funciona o Índice Glicêmico

O Índice Glicêmico, na prática, é um sistema de classificação numérico dos alimentos de acordo com o efeito imediato que eles têm nos níveis de açúcar do sangue. Valores mais altos indicam alimentos que elevam a glicemia mais rapidamente. Esses números ajudam a escolher os alimentos com carboidratos mais saudáveis. Em geral, quando o alimento de controle é a glicose, os alimentos com baixo IG apresentam valores inferiores a 55, enquanto os de médio IG ficam no intervalo entre 55 e 70. Acima disso, são considerados de IG alto. Lembre-se que, quanto mais baixo o IG, mais lento e estável é o aumento da glicemia. Resultado: o nível de açúcar no sangue também fica estável, mantendo a energia alta e a fome à distância.

Um avanço de conceito: a carga glicêmica.

Ela é usada em conjunto com o IG e indica a quantidade de carboidrato disponível em uma porção normal de um alimento específico, refletindo situações reais de alimentação. Ou seja, com ela é possível saber o real impacto dos alimentos na elevação da glicose. Resumindo: Índice Glicêmico é a velocidade com que o alimento eleva a glicose sangüínea; Carga Glicêmica é a quantidade de carboidrato disponível em uma porção normal do alimento. A CG mostra que é possível incluir alimentos com IG alto nas refeições. Inclusive porque eliminar ingredientes como frutas, cereais, verduras e legumes com IG alto pode levar à carência de vitaminas, sais minerais e outros nutrientes importantes para o organismo. Mas atenção: alimentos com IG baixo ou moderado também podem ter CG alta.

De olho no Índice Glicêmico e na Carga Glicêmica

Frutas

Frutas Quantidade IG* CG**
Ameixa 100g/3-4unidades pequenas 39 2,7
Pêssego 110g/1 unidade grande 42 3
Kiwi 80g 52 4
Laranja 130g/1 unidade média 44 4,4
Melancia 150g/ 1 xícara 72 5,7
Mamão papaia 100g 58 5,8
Abacaxi 125g/ 2 fatias 66 6,6
Maçã 150g/1 unidade média 38 6,8
Uva verde 100g/ 1 xícara 46 6,9
Pêra 150g/1 unidade média 38 8,0
Manga 150g/ 1 unidade pequena 55 10,4
Banana 150g/ 1 unidade média 55 17,6

* índice glicêmico, **carga glicêmica

Carga glicêmica

≤ 10, baixa carga glicêmica

11 – 19 moderada

≤ 20, alta.

Tabela de índice glicêmico de alimentos

http://www.copacabanarunners.net/glice.html

Se você tiver interesse numa tabela mais completa sobre este assunto, clique aqui que serás remetido para ela, no site da UNIMED.

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